- EAN13
- 9782709925662
- Éditeur
- IRD Éditions
- Date de publication
- 20/11/2018
- Collection
- D’Amérique latine
- Langue
- portugais
- Fiches UNIMARC
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Enfrentando os limites do crescimento
Sutentabilidade, decrescimento et prosperidade
IRD Éditions
D’Amérique latine
Livre numérique
-
Aide EAN13 : 9782709925662
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2.99
Desde os anos 1960, os ambientalistas e cientistas vêm alertando sobre o
perigo do colapso ambiental. Os relatórios das agência da onu e de
instituições como o World Watch Institute mostram de forma contundente a
urgência de uma mudança radical para evitar esse colapso. A novidade è que um
número crescente de economistas, até então defensores do crescimento como
panaceia para resol ver todos os problemas, agora fala dos limites do
crescimento e da necessidade de “mudar de economia”, tanto para evitar o
colapso como para alcançar a justiça social. O mais recente relatório da ocde
(Previsões ambientais para 2050: as consequências da inação”, de 2012) faz um
alerta dramático nesse sentido. Entretanto, tanto a postura dos responsáveis
políticos quanto as sohições que vêm sendo propostas (do desenvolvimento
sustentável à economia verde) estão muito aquém do esperado. Não atacam a raiz
do problema: o atual mo delo de produção e consumo já é insustentável, e o
será ainda mais quando for generalizado. Esta evidência leva a uma conclusão
incontornãvel: a necessidade de justiça social e ambiental nas relações entre
os países e no interior de cada país, única forma de tornar aceitáveis (ética,
social e politicamente) as mudanças indispensáveis. Para sobreviver, o nosso
sistema econômico précisa oferecer cada vez mais objetos com obsolescência
cada vez mais precoce, consumindo assim cada vez mais recursos e produzindo
mais lixo. A eficiência produtiva crescente (fazer mais com menos matéria e
menos energia) é uma realidade, mas essa eficiêticia tem poucos resultados em
face do aumento do consumo global. Portanto, é urgente passarmos da competição
para a colaboração; sem isto, os conflitos em torno de recursos cada vez mais
raros e mais caros serão devastadores. É urgente passarmos de um mundo que
estimula uma busca frustrante e sem fim por mais consumo para uma sociedade de
consumo baixo, mas de qualidade, que se oriente para a felicidade individual e
coletiva. Normalmente tais mudanças requereriam séculos, mas não dispomos
desse tempo. O futuro é hoje! Os textos reunidos neste livro apresentam
análises sobre várias dimensões desta problemática, tentando entender as
lógicas e interesses em jogo, as causas da inação atual e os possíveis
caminhos para sair do impasse.
perigo do colapso ambiental. Os relatórios das agência da onu e de
instituições como o World Watch Institute mostram de forma contundente a
urgência de uma mudança radical para evitar esse colapso. A novidade è que um
número crescente de economistas, até então defensores do crescimento como
panaceia para resol ver todos os problemas, agora fala dos limites do
crescimento e da necessidade de “mudar de economia”, tanto para evitar o
colapso como para alcançar a justiça social. O mais recente relatório da ocde
(Previsões ambientais para 2050: as consequências da inação”, de 2012) faz um
alerta dramático nesse sentido. Entretanto, tanto a postura dos responsáveis
políticos quanto as sohições que vêm sendo propostas (do desenvolvimento
sustentável à economia verde) estão muito aquém do esperado. Não atacam a raiz
do problema: o atual mo delo de produção e consumo já é insustentável, e o
será ainda mais quando for generalizado. Esta evidência leva a uma conclusão
incontornãvel: a necessidade de justiça social e ambiental nas relações entre
os países e no interior de cada país, única forma de tornar aceitáveis (ética,
social e politicamente) as mudanças indispensáveis. Para sobreviver, o nosso
sistema econômico précisa oferecer cada vez mais objetos com obsolescência
cada vez mais precoce, consumindo assim cada vez mais recursos e produzindo
mais lixo. A eficiência produtiva crescente (fazer mais com menos matéria e
menos energia) é uma realidade, mas essa eficiêticia tem poucos resultados em
face do aumento do consumo global. Portanto, é urgente passarmos da competição
para a colaboração; sem isto, os conflitos em torno de recursos cada vez mais
raros e mais caros serão devastadores. É urgente passarmos de um mundo que
estimula uma busca frustrante e sem fim por mais consumo para uma sociedade de
consumo baixo, mas de qualidade, que se oriente para a felicidade individual e
coletiva. Normalmente tais mudanças requereriam séculos, mas não dispomos
desse tempo. O futuro é hoje! Os textos reunidos neste livro apresentam
análises sobre várias dimensões desta problemática, tentando entender as
lógicas e interesses em jogo, as causas da inação atual e os possíveis
caminhos para sair do impasse.
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